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domingo, 29 de março de 2015

CORREDEIRAS DO URUBUI



População brasileira vai parar de crescer em 2030.

Aponta Ipea Guilherme Balza
Do UOL Notícias
Em São Paulo




O número de filhos que, em média, cada mulher brasileira tinha em 2007 é insuficiente para repor a atual população brasileira. Isso quer dizer que daqui a 22 anos a população brasileira irá parar de crescer e, consequentemente, começar a diminuir. 

Essa tendência é apontada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação pública federal vinculada ao Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, a partir da análise dos dados demográficos e de gênero da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios de 2007 (Pnad).
De acordo com o levantamento, a taxa média de fecundidade da mulher brasileira em 2007 era de 1,83 filho (essa tendência já havia sido apontada pelo IBGE na análise dos dados da Pnad, para quem a taxa está em 1,95 filho por mulher; os números não batem porque os dois institutos utilizam metodologias diferentes na análises dos dados levantados na pesquisa).



Em 1992, a taxa era de 2,8 filhos. Orientado por esta diminuição, o Ipea projetou que a população brasileira atingirá seu máximo em 2030, com um contingente aproximado de 204,3 milhões de habitantes. A partir desta data, a tendência é que a população brasileira comece a reduzir e em 2035 caia para 200,1 milhões.

Alguns grupos populacionais já estão experimentando taxas negativas de crescimento, aqueles com idades abaixo de 30 anos. Outros passarão a experimentar ao longo dos próximos 25 anos. Entre 2030-2035, os únicos grupos populacionais que deverão apresentar crescimento positivo são os de idade superior a 45 anos

Cresce a População em Idade Ativa (PIA)
A redução na fecundidade acarretou, segundo a Pnad, em um aumento no percentual da População em Idade Ativa (PIA) - indivíduos com mais de 15 anos. De 1992 para 2007, a PIA passou de 58,3% para 64,2% da população. 

A população idosa também cresceu, de 7,9% para 10,6% da população. O percentual dos idosos com idade superior a 80 anos passou de 1% em 1992 para 1,4% em 2007, o que corresponde a 1,6 milhões de pessoas.

A PIA madura e idosa deverá crescer tanto em valores absolutos quanto em participação no total da população, chegando a 47% em 2035. Isto colocará pressões diferenciadas no mercado de trabalho, como o possível aumento na demanda de empregos para as pessoas com mais 45 anos.

Fecundidade cai mais no Nordeste
Segundo a Pnad, a redução na taxa de fecundidade ocorreu em todas as faixas de renda, de escolaridade e em todas as regiões do país. As maiores reduções foram observadas nos 20% das mulheres que têm a faixa de renda mais baixa, com menos tempo de estudo (0 a 4 anos) e da região Nordeste. 

Já entre as 20% das mulheres com maior renda, a taxa de fecundidade chegou a 1,3, índice próximo ao de países como Espanha, Itália e Japão. A diminuição da fecundidade também ocorreu em todas as faixas de idade, mas com menos intensidade entre as mulheres de 15 a 19 anos.

A combinação da redução da taxa de fecundidade com a diminuição da mortalidade tem como conseqüência direta o envelhecimento da população, processo observado na maior parte dos países desenvolvidos. De acordo com o Ipea, se confirmada essa tendência, aumentará a demanda por cuidados de longa duração e os gastos com pagamento de benefícios previdenciários e assistências por um período de tempo mais longo.


Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2008/10/07/ult5772u970.jhtm

sexta-feira, 6 de março de 2015

Países do Brics definem ações conjuntas e discutem agenda para os próximos anos














Os vice-ministros dos cinco países divulgaram o documento Carta de Brasília, com as conclusões do encontro (Foto: Isabelle Araújo)

Ainda esta semana os cinco países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul) vão definir os temas e pontos focais em que pretendem fortalecer a cooperação multilateral e bilateral na educação e enviar a lista de prioridades à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), a fim de estabelecer os próximos passos e ações para aumentar as oportunidades de aprendizagem de milhões de crianças, jovens e adultos.
A decisão foi tomada pelos vice-ministros da educação dos Brics que, na noite desta segunda-feira, 2, assinaram o documento Carta de Brasília, com as conclusões dos grupos de trabalho durante o encontro realizado na cidade. Na manhã desta terça-feira, 3, eles se reuniram com o subdiretor-geral de educação da Unesco, Qian Tang, para discutir as formas de cooperação entre o grupo e a agência internacional. Na oportunidade, Tang apresentou o relatório Brics – Construir a educação para o futuro, estudo da Unesco sobre a situação da educação nos cinco países do grupo.
Entre as sugestões apresentadas estão a elaboração de relatórios trienais sobre a situação da educação nos cinco países, para facilitar o acompanhamento da realização das metas propostas e a identificação de campos de cooperação multi ou bilateral; a formação de grupo para estudar a viabilidade de validação de diplomas; a criação de polos de educação superior de excelência; o estudo de aprimoramentos na formação de professores; ações efetivas para o intercâmbio de estudantes; e a instalação de institutos de línguas e culturas do Brics em todos os países do grupo. Nesses institutos, os alunos aprenderiam os costumes, história e idiomas de um ou mais países do Brics, o que facilitaria a mobilidade acadêmica.
“O Brasil tem muito a aprender com os vários países do grupo, assim como possui experiências bem sucedidas para partilhar com os Brics”, afirmou, no encontro, o secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa. “Precisamos fazer com que nossas diferenças nos ajudem a combater nossas desigualdades educacionais.”
Agenda pós-2015 – Na reunião, os vice-ministros da educação também trataram da posição do grupo Brics nos encontros mundiais de educação, que ocorrerão ainda este ano, para preparar a definição da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável Pós-2015, no próximo mês de setembro, na reunião da ONU.
Como o ano de 2015 é a data limite para se alcançar as metas do Educação para Todos e os Objetivos do Milênio, definidos pelas Nações Unidas em 2000, a comunidade internacional já está discutindo o estabelecimento de novas metas para o desenvolvimento mundial sustentável. As consultas até agora indicam que a agenda da educação pós 2015 deve ser ancorada em uma perspectiva de educação ao longo de toda a vida, abordando o acesso e os resultados, equidade e qualidade para todos, crianças, jovens e adultos.
Nesse sentido, os vice-ministros da educação dos países do Brics concordaram em estudar a apresentação de propostas conjuntas no Fórum Mundial de Educação, a ser realizado nos próximos dias 19 a 22 de maio, na cidade sul-coreana de Incheon.
Fonte:  http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21127


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Desmatamento afeta balanço hídrico do cerrado e causa erosão

 EcoDebate
Uso do solo para agricultura e pecuária altera processos hidrológicos e potencializa processos erosivos.

Na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, estudo do engenheiro e pesquisador Paulo Tarso Sanches Oliveira procura entender os mecanismos dos processos hidrológicos e de erosão do solo no cerrado brasileiro. A partir das informações obtidas por sensoriamento remoto e em áreas experimentais, a pesquisa constatou que o desmatamento para implantação de cultivos agrícolas e atividades pecuárias altera o balanço hídrico da região e potencializa os efeitos da erosão. O trabalho recomenda que os dados obtidos sirvam de base para um zoneamento que regule o uso e manejo do solo.  
Estudo usou informações de sensoriamento remoto e de áreas experimentais

A pesquisa adotou diferentes escalas de trabalho (vertentes, bacias hidrográficas e continental), com base em dados experimentais obtidos em um fragmento de cerrado em Itirapina (interior de São Paulo), em laboratório e a partir de sensoriamento remoto (imagens de satélite). “Assim, foram estudados cada componente do balanço hídrico”, descreve o pesquisador, “tais como a precipitação, precipitação interna [parte da precipitação que passa pela vegetação e atinge o solo], escoamento pelo tronco das árvores, interceptação da chuva, evapotranspiração [parcela da água que evapora mais o uso da água pela vegetação denominado de transpiração], infiltração, água armazenada no solo, que recarrega o aquífero subterrâneo, e o escoamento superficial”.
“O balanço hídrico foi avaliado primeiramente para toda a região do cerrado a partir de dados de sensoriamento remoto no período de 2003 a 2010, que permitiram quantificar o aumento e diminuição de água na superfície terrestre e visualizar espacialmente as regiões mais afetadas”, diz Oliveira.
A estimativa dos valores médios de evapotranspiração variou entre 1,91 a 2,60 milímetros diários (mm d-1) para a estação seca e chuvosa, respectivamente. Os valores de interceptação da chuva variam de 4% a 20% e o escoamento pelo tronco das árvores foi de aproximadamente 1% da precipitação total no cerrado. “O coeficiente de escoamento superficial foi menor que 1% nas parcelas de cerrado e o desmatamento tem o potencial de aumentar em ate 20 vezes esse valor”, relata. “Neste estudo também foi desenvolvido um modelo regional para estimativa da evapotranspiração a partir de dados de sensoriamento remoto, que estima a evapotranspiração de forma satisfatória a cada 16 dias, com uma resolução espacial de 250 metros (m)”.
Erosão
A pesquisa aponta que no cerrado os valores de escoamento superficial, erosão do solo e o fator C da Equação Universal de perda do Solo (USLE), que fornece uma estimativa das perdas, variam de acordo com as estações do ano. “Os maiores valores do fator C foram encontrados no verão e outono”, ressalta. “O uso do solo é considerado um dos principais fatores que controlam o processo de erosão hídrica. Os resultados sugerem que mudanças no uso do solo, como por exemplo a substituição da vegetação original do cerrado pelos cultivos agrícolas, têm o potencial de intensificar a erosão do solo em mais 10 vezes”.
Localizado na porção central do Brasil, o cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul e ocupa uma área de aproximadamente 2 milhões de quilômetros quadrados (km2), correspondente a 22% do território nacional e abrange dez das 12 grandes regiões hidrográficas brasileiras. “A água dessas bacias hidrográficas são cruciais para o abastecimento humano e dessedentação animal, manutenção de funções ecohidrológicas de sistemas no cerrado e outros biomas como o pantanal e caatinga, e para o fornecimento de água para a indústria, agricultura, navegação e turismo”, conta. “Várias usinas hidroelétricas do Brasil usam águas provenientes da região de cerrado, que também abriga aquíferos de água subterrânea”.
O pesquisador ressalta que o desflorestamento do cerrado, motivado pela expansão dos cultivos agrícolas, ocorre mais rapidamente que na floresta amazônica e pode levar ao desaparecimento do ecossistema nos próximos anos. “A partir dos dados sobre balanço hídrico e de erosão do solo seria fundamental a elaboração de um zoneamento para definir as áreas prioritárias de preservação, as que possuem melhor e pior potencial agrícola ou de pecuária, as regiões mais vulneráveis a erosão e as que precisam ser recuperadas”, afirma. “Os resultados obtidos na pesquisa podem fornecer alguns subsídios para auxiliar neste processo, que levaria alguns anos para ser concluído”.
A tese de doutorado apresentada no EESC foi dividida em cinco artigos científicos que contemplam estudos sobre o balanço hídrico e erosão do solo no Cerrado em diferentes escalas espaciais e temporais. A pesquisa foi liderada pelo professor Edson Cezar Wendland, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Saneamento. O pesquisador Mark Nearing foi supervisor do trabalho no período de intercâmbio no United States Department of Agriculture – Agricultural Research Service (USDA-ARS) e na University of Arizona (Estados Unidos). Também participaram pesquisadores da Queens School of Engineering, na University of Bristol (Reino UnidoF) do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP e o Departamento de Agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS).

 Fonte:  http://www.ecodebate.com.br/2015/02/05/desmatamento-afeta-balanco-hidrico-do-cerrado-e-causa-erosao/

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Cachoeira da Porteira parte 2

Olá amigos!
Depois de quase um ano resolvemos retornar na cachoeira da porteira para atualização do blog.  A taxa de visita continua 5,00 por pessoa e para acampamento 20,00. Quem não gosta de fazer trilhas e procura um lugar calmo  e com bela paisagem a cachoeira da porteira é uma ótima opção. 

A Cachoeira da Porteira está localizada no Km 13 da AM 240, estrada que liga Presidente Figueiredo à Vila de Balbina.


                TODOS OS DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS AO BLOG GEOMISSTURA


terça-feira, 28 de outubro de 2014

Lava do vulcão Kilauea entra em casa do Havaí



Lava do vulcão Kilauea avança 10 m/h e ameaça casas no Havaí. (Foto: Divulgação / US Geological Survey / Via AFP Photo)


Um fluxo de lava do vulcão Kilauea atravessou uma propriedade residencial nesta terça-feira (28) no Havaí, onde ela ameaça destruir a primeira casa desde que o fluxo começou, no dia 27 de junho, anunciaram autoridades da Defesa Civil do país.
A lava avançou cerca de 82 metros desde a manhã desta segunda, quando passou pela vila de Pahoa, de acordo com a Defesa Civil. Os moradores dessa área foram informados que devem estar preparados para sair de suas casas a qualquer momento.
O material incandescente avança lentamente, a cerca de 10 metros por hora.
O vulcão Kilauea é um dos maiores do mundo e está ativo desde 1983.
Fonte:  http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/lava-do-vulcao-kilauea-entra-em-casa-do-havai.html 

Ministro diz que Transposição do Rio São Francisco deve ser concluída em 2015



Após inspeção realizada no trecho localizado, em  Mauriti, no Ceará, nesta sexta-feira, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, afirmou que as obras de transposição do Rio São Francisco estão 63% concluídas. “Nós continuamos com o andamento normal das obras, com a pretensão de acelerar mais ainda a evolução delas já a partir de agosto. Estamos trabalhando em todas as frentes no sentido de concluir dentro do prazo previsto”, disse o ministro.
Segundo o ministro, que esteve acompanhado do secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, até o fim de 2015, a transposição estará concluída. “Já passamos dos 63% e até o fim do ano passaremos dos 70%, ficando aí de 25% a 30% para 2015”.
De acordo com o Ministério da Integração Nacional, ao interligar os açudes estratégicos do nordeste setentrional com o rio São Francisco, o projeto irá permitir o aumento da garantia da oferta hídrica proporcionada pelos açudes Castanhão, Orós e Banabuiú que operados de forma integrada com os açudes Pacajus, Pacoti, Riachão e Gavião fornecem água para os diversos usos da maior parte da população das bacias do Jaguaribe e Metropolitana.
Fonte:http://www.cearaagora.com.br

sábado, 20 de setembro de 2014

II MOSTRA DE GEOGRAFIA DA ESC.ESTADUAL BRIGADEIRO JOÃO CAMARÃO TELLES RIBEIRO



O  REGIONALIZAÇÃO  DO  “CONTINENTE AMERICANO” 
O  projeto foi desenvolvido pelos alunos nas aulas de Geografia orientados pela professora Devania, porém optou-se  no encerramento  pelo trabalho interdisciplinar como forma de valorizar a participação de todas as disciplinas do currículo escolar.