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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O consumo desenfreado é incompatível com a sustentabilidade


É uma falácia pensar em desenvolvimento sustentável, quando governos só buscam “crescimento anual” tendo como principal indicador o Produto Interno Bruto enquanto a sociedade continua ávida por consumo.


A sociedade vive a verdadeira hipocrisia do “desenvolvimento sustentável”. São manifestações diárias em todos os lugares. Conferências pra cá, conferências pra lá. A última vitrine foi a Rio + 20, conferência que reuniu lideres das potências econômicas do mundo no Brasil. Divulgava-se que a discussão da reunião oficial deveria respaldar-se no tripé econômico, social e ambiental, tripé esse contestado pelos ambientalistas, que segundo seus argumentos, serviria como pano de fundo dos países desenvolvidos para desviar a atenção da discussão do problema que realmente interessa: as mudanças climáticas.
Nos momentos que antecedem uma conferência desse porte, o que vem como tema mais angustiante é a avaliação do passivo ambiental, isto é, do quanto se prometeu executar durante a realização da Eco 92, a primeira destas conferências, e do quanto se deixou de realizar até o presente. E o balanço é sempre significativamente negativo. Quase nada do que os governos assumiram ha 20 anos como compromisso em suas agendas saiu do papel. E olha que essas agendas quando referendadas, já saem contestada pela sociedade civil e as ONGs que realizam sempre uma conferência paralela não oficial, mesmo não tendo efeito deliberativo.
Na verdade espera-se muito dessas lideranças em relação às atitudes que devem ser tomadas, frente às medidas políticas e econômicas para mitigar os problemas que afetam o meio ambiente. Espera-se muito de lideranças que – com exceções – chegaram ao poder financiadas exatamente por grandes grupos econômicos, cujos interesses são muito mais o lucro imediato que as causas ambientais. Então as atitudes se materializam muito mais em um jogo de marketing para justificar um pseudo interesse, que realmente na condição política de colocar em prática as medidas necessárias.
Não creio que mudanças ocorram enquanto a sociedade civil delegar apenas aos governantes a responsabilidade da aplicação das medidas necessárias. É contraditório exigir dos governos atitudes politicamente corretas, quando a sociedade caminha na contramão do desenvolvimento sustentável, alimentando um mercado como consumidores compulsivos. Como discutir sustentabilidade se governos – regra geral – buscam crescimento econômico anual e a sociedade é ávida por consumo.
O homem “moderno” já nasce com um passivo ambiental de fazer inveja a uma criança do século XIX. Antes mesmo de nascer o consumo já se concretiza com a preparação de um enxoval – necessário mais para satisfazer a vaidade dos pais, que as necessidades do bebê – que inclui berço dos mais simples aos mais sofisticados, protetor de berço feito de tecidos e plásticos, cortinados, roupinhas, algumas não usadas e outras usadas uma única vez,  sapatinhos, mamadeiras, banheiras, carrinhos de passeio, brinquedos, chiqueirinho, andajá, enfim uma parafernália de tecidos e plásticos que ao final de alguns meses não tem mais serventia. Um verdadeiro “batismo” para o consumismo.
A criança cresce e o consumo cresce junto. São roupas, sapatos, brinquedos, tudo da grife da moda. Tanto consumo que para satisfação dos pais a parafernália de brinquedos e roupas não cabe nas dependências em que as crianças dormem. Tão logo as crianças dominem a linguagem escrita começa o consumo de eletrônicos. São celulares seguido de celulares, notebooks, netbooks, tabletes, videogames, TV LCD, outros. Mais o consumo de cosméticos, pois as crianças de hoje são diferentes, necessitam maquiar suas belezas ingênuas, pela imitação da garota propaganda da televisão.
Na escola a criança manifesta seu “poder econômico” pelo celular ou netbook que exibe, pela mochila de seu “herói” preferido, pela maquiagem, pela lancheira e pelo lanche que consome, pelo modelo e ano do carro do papai que o leva para a escola. Os livros que antes eram reutilizáveis, hoje só servem para um ano. A mochila que a criança carrega é estufada por tantos livros e material que chega a prejudicar sua coluna vertebral. Há exigência de uniformes para as aulas normais e uniformes para aulas de atividade físicas. A lista de materiais “didáticos” é interminável e não se sabe em que atividades as crianças consomem tanto material.
Hoje, se a família dispõe de recursos, quando o adolescente ingressa no curso superior recebe de presente dos pais o primeiro carro, que passa a ser atualizado anualmente, sempre por um modelo mais possante. Nesta fase desponta outro mercado de consumo. De roupas e tênis de grife, pois o jovem “moderno” não pode de ser diferente de sua tribo quando for as baladas da noite. Para o lazer vem a prancha de surfe, a motonáutica, o parapendi e muitos outros esportes da moda.
As famílias de hoje renovam suas casas em finais de anos alternados. No passado geladeiras, fogões eram feitos para durar até dezenas de anos. Hoje os eletrodomésticos da “linha branca” são quase descartáveis. No ramo da informática a reposição é ainda mais drástica. A obsolescência da tecnologia ocorre a cada três meses com o lançamento de um novo modelo e o descarte em média ocorre em um ano. As famílias de melhor poder aquisitivo para manter o carro atualizado trocam-no pelo modelo do ano. O estímulo ao consumo torna-se oficial com a redução de impostos, pois o argumento é de que a economia deve estar sempre em crescimento. Referências foram feitas as famílias que dispõem de poder aquisitivo. Paradoxalmente no outro extremo a realidade é cruel. Muitas famílias sem teto, sem alimentos, sem escolas, sem hospitais e milhões de crianças vítimas da mortalidade infantil.
Nas cidades o crescimento desordenado inviabiliza o planejamento da logística de transporte. O deslocamento longitudinal (centro e periferia), predominante na maioria das grandes cidades provoca um verdadeiro caos no trânsito. Ônibus se deslocam lotados até o centro e retornam vazios nos horários de início de trabalho e escola. No término do expediente a situação se inverte. Enquanto isso engarrafamentos quilométricos são provocados por veículos particulares, transportando apenas o condutor, deslocando-se a média de 2 km por hora. Não há ciclovias para estimular o transporte mais sustentável. É um desperdício colossal de energia e tempo. No final do ano os indicadores que marcam o “crescimento da economia” é o recorde de venda de automóveis em detrimento do aumento da logística de transportes coletivos.
Os estados para continuarem crescendo fazem investimento em infraestrutura e moradia a fim de gerar emprego e renda. Enquanto verdadeiras cidades fantasmas ocupam o litoral brasileiro, com residências de praias ocupadas eventualmente uma a duas vezes por ano. O governo federal tem necessidade de investir em logística para produção de mais energia a fim de manter o “crescimento”, em hidrelétricas, termoelétrica, centrais eólicas e outros, pois não há atividade econômica sem energia disponível. Muitas dessas obras são realizadas sem levar em conta os verdadeiros impactos ambientais que provocam.
Fala-se com ênfase em reciclagem. A moda pegou com tanta magnitude que a China transformou-se no maior centro de reciclagem do mundo. Neste país o lixo de quase todo o mundo é transformado em novos produtos, promovendo o sonho de consumo de novos poluidores em diferentes mercados do planeta, com toneladas de produtos pirateados e contrabandeados. Desconsidera-se que na reciclagem, alguns processos consomem mais energia que na produção de primeiro ciclo. Configura-se aqui o ciclo do pecado e da penitência, em que as grandes corporações fazem suas jogadas de marketing para enganar a opinião pública com suas “políticas de sustentabilidade”.
No mundo todo se desestabiliza a pequena produção de alimentos, aquela que nas feiras livres comercializa seus produtos diretamente com os consumidores e é responsável pelo abastecimento de mais de 70% do mercado. Em todas as regiões do mundo a expansão do “agronegócio” expulsa agricultores familiares rumo à periferia das cidades, provocando êxodo permanente que impossibilita as prefeituras de concluírem seus planejamentos anuais sempre deficitários.  Crescentes problemas de saneamento, energia elétrica, saúde pública e moradia são os grandes desafios dos governos municipais em todo o país.
O “agronegócio” ocupando o espaço geográfico necessita de mais tratores, implementos, fertilizantes, corretivos, combustíveis, insumos altamente dependentes de energia na sua produção. A logística de distribuição de alimentos com este modelo é de desperdício de energia. O queijo parmesão produzido no Pará é triturado em São Paulo, recebe uma marca e código de barra e retorna aos supermercados de Belém. A madeira serrada no interior do Pará vai a Santa Catarina, transforma-se em móveis e volta para a exposição e comercialização em lojas de Belém. São milhares de quilômetros de vai-e-vem das matérias primas desde sua exploração até o consumo final. Sem falar das commodities que aqui são produzidas e exportadas, transformadas nos países desenvolvidos e retornam como produtos acabados aos mercados nacionais. A globalização é na verdade um grande mercado de desperdício de energia ao redor do planeta. A poluição e a destruição do meio ambiente equivalem em termos globais a uma verdadeira hecatombe nuclear. São minas abandonadas com rejeitos tóxicos contaminando o solo e a água, poluição dos mares e rios, lixões a céu aberto, desmatamento de florestas e uma nova forma de poluição ainda não quantificada que é a das profundezas da Terra, com atividades que vão desde explosões para mineração e prospecção de petróleo até testes nucleares.
Finalmente não é possível responsabilizar somente governos por essa mudança altamente necessária. Tudo passa por um comportamento de mercado e mercado somos todos nós. Somente com a conscientização e sensibilização da sociedade como (não) consumidora  é que essa realidade pode mudar. A indústria tem que reverter seus conceitos e planejar bens cada vez mais duráveis, acondicionados em embalagens biodegradáveis. Destinar a reciclagem apenas aos minerais e outros materiais cujo balanço energético se justifique. Buscar as tecnologias para produção de veículos e eletrodomésticos cada vez mais poupadoras de energia. O transporte coletivo tem que ser prioritário quanto a investimentos e na ocupação das vias urbanas em relação ao transporte particular. A produção de alimentos tem que ser incentivada cada vez mais próxima do consumo e pela inclusão de mais atores para gerar emprego e renda. Neste contexto deve estar o grande mercado para as ONGs, difundir a educação ambiental em todo o mundo. É uma falácia pensar em desenvolvimento sustentável, quando governos buscam “crescimento anual” tendo como principal indicador o Produto Interno Bruto enquanto a sociedade continua ávida por consumo.
Raimundo Nonato Brabo Alves é Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental
EcoDebate, 06/09/2013


domingo, 29 de setembro de 2013

Cachoeira do Berro D’água

Olá queridos leitores!

Hoje visitamos mais uma cachoeira em Presidente Figueiredo. Saímos de Manaus as 07h30min e chegamos à cidade as 09h10min paramos no café da Priscila para pedir informações sobre a Cachoeira da Lua Branca e  aproveitamos para tomar café com tapioca.
Depois do café seguimos rumo a Cachoeira do Berro D’água, que fica localizada no km 11 da AM 240 estrada que dar acesso a Balbina. Pagamos cinco reais por pessoa na portaria.  Achei o local lindo, possui infra estrutura para receber os hóspede contando com chalés, banheiros, estacionamento e restaurante com preço bem acessível. 













Depois do banho na cachoeira de águas frias fomos almoçar, pois as crianças estava com fome.
Na hora do almoço conversei com o seu Rodrigo para saber o preço dos chalés.
O chalé para casal custa 120 reais a diária com café da manhã incluso e para cinco pessoas custa 300 reais com café da manhã incluso também. Amei a cachoeira, local agradável, familiar, bom para crianças e o atendimento excelente.


 Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil

Cachoeira Iracema em Presidente Figueredo

A Cachoeira da Iracema  é uma das maiores cachoeiras existentes em Presidente Figueiredo. Situado no km  115 da BR-174.

Saímos de Manaus bem cedo rumo a Presidente Figueiredo, queríamos conhecer a cachoeira e as grutas. A cachoeira é muito bonita! Meus filhos curtiram o passeio bastante. Percorremos uma trilha de quatro km saído da BR-174 até o local de estacionamento. Eles cobram 10 reais por pessoa. O acesso a cachoeira é super acessível facilmente explorável por crianças, idoso e até aqueles turistas não tão esportistas. Parte da trilha segue por uma passarela de madeira que protege de erosão a área da margem.  Engraçado é que toda cachoeira que visitamos  uma nova cachoeira é sempre a mesma coisa, termina a trilha e falamos essa é mais bonita! Srsrsr


















sábado, 28 de setembro de 2013

Caverna Refúgio do Maroaga e Gruta da Judéia, Presidente Figueiredo

Olá leitores queridos que curtem o meu blog.

Hoje resolvemos visitar a Caverna do Maroaga e a gruta da judéia que está localizada no KM 6 da rodovia AM-240, município de Presidente Figueiredo, a 106 quilômetros de Manaus, na estrada que dá acesso à Usina de Balbina.  Antes de iniciamos nossa aventura em família fiz várias pesquisas na internet para mais informações sobre o lugar. Depois de pesquisas e algumas dicas de alguns blogueiros,partimos rumo a nossa aventura. Dentro e uma área de proteção ambiental e só pode ser visitada com a presença de um guia turístico, o qual pode ser facilmente contratado no Centro de Atendimento ao Turista (CAT) da cidade. No dia que visitamos a caverna encontramos 5 estudantes de Brasília, daí conseguimos formar um  grupo de 10 pessoas. Pagamos pelo grupo de 10 pessoas  150 reais. Para chegar ao local é complicado, pois o terreno é cheio de aclives e declives. É recomendado o uso de tênis,  a caminhada é de aproximadamente  2 horas. Todo o esforço da caminhada é recompensado pela visão privilegiada da caverna em meio à floresta com algumas árvores gigantescas no caminho. 
A entrada da caverna é banhada por uma cachoeira, ao entrar a formação rochosa se divide em várias galerias que, parcialmente encobertas pela escuridão, lembram o interior de um grande palácio.
Ao olhar para fora da caverna, o verde da floresta emoldurado pelas rochas parece à porta de entrada para um mundo perdido.
Ficamos maravilhados com tanta beleza em meio o verde da floresta. Voltaremos em outros períodos do ano para deixar o blog sempre atualizado.
Fica a dica!











                                                                    Gruta da Judéia
                                                        Fotos com direitos autorais

                                                        Foto com direitos autorais

Fica a dica!!

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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Os Rios e a Vida - Amazonas 1/6 - Documentário

Para meus alunos dos 8ºanos

 O Rio Amazonas conhecido antigamente como Apurimac, Ucayali e Marañon é o maior e mais torrente rio do mundo, com aproximadamente 7.000 km de comprimento, e um caudal que alcança nas temporadas de chuva mais de 250.000 m3 por segundo. Nasce na Montanha Nevado Mismi nos Andes Peruanos, passa por Colômbia e cruza todo o Norte do Brasil, desembocando entre os Estados de Amapá e Pará, às margens do Oceano Atlântico. É um rio navegável para todo o tipo de embarcações e conta com o maior potencial hidroeléctrico do Brasil. Nele habitam milhares de espécies de peixes e mamíferos aquáticos, entre os quais, merece especial atenção o golfinho cor-de-rosa e a lontra gigante.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Falta de preservação das zonas úmidas pode resultar em desastres ambientais de custo elevado

                                          O Brasil possui 11 áreas caracterizadas como zonas úmidas. São áreas de pântanos, charcos, manguezais, pauis, sapais e turfas, permanentes ou temporários, que normalmente abrigam uma grande biodiversidade de plantas, animais, pássaros, ou os que deles se alimentam, presentes em 6,9 milhões de hectares, distribuídos por oito Estados. Há exatos 20 anos, esta extensa área do território nacional foi reconhecida como de importância internacional pela Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas da Organização das Nações Unidas (ONU), por fornecer serviços ecológicos fundamentais às espécies de fauna e flora e para o bem-estar das populações.
As zonas úmidas brasileiras estão localizadas em unidades de conservação do Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Tocantins, Amazonas e Maranhão. Está em terras brasileiras a maior área úmida continental do planeta, o Pantanal matogrossense, com extensão de 148 mil quilômetros quadrados de pura biodiversidade. O bioma foi decretado como patrimônio nacional pela Constituição de 1988, além de ser classificado como patrimônio da humanidade e reserva da biosfera pela ONU em 2000.
COOPERAÇÃO
A Convenção de Ramsar sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional é um tratado intergovernamental, com adesão de aproximadamente 160 países, que estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre nações com o objetivo de promover a conservação e o uso racional de zonas úmidas no mundo. Essas ações estão fundamentadas no reconhecimento, pelos países signatários da Convenção, da importância ecológica e do valor social, econômico, cultural, científico e recreativo dessas áreas. Estabelecida em fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar, a Convenção de Ramsar está em vigor desde 21 de dezembro de 1975, com tempo de vigência indeterminado.
O governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criou, em 2003, o Comitê Nacional de Zonas Úmidas, colegiado coordenado pela Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBF) com as funções de propor diretrizes e ações para internalizar a Convenção no Brasil, avaliar a inclusão de novos Sítios e subsidiar a participação do país nas Conferências das Partes de Ramsar, dentre outras responsabilidades. “É importante preservar as zonas úmidas porque elas são social e economicamente insubstituíveis, atuam como barreiras às inundações, permitem a recarga dos aquíferos (uma formação ou grupo de formações geológicas formado por rochas porosas e permeáveis, capazes de armazenar água subterrânea), preservam os nutrientes, purificam a água e estabilizam as zonas costeiras”, explica o analista ambiental da SBF Maurício dos Santos Pompeu.
Ele alerta para o risco de colapso desses serviços, decorrente da destruição das zonas úmidas, podendo resultar em desastres ambientais de custo elevado em termos econômicos e de perda de vidas humanas. Segundo Pompeu, os ambientes úmidos cumprem papel vital no processo de adaptação e mitigação das mudanças climáticas, já que muitos deles são grandes reservatórios de carbono. As zonas úmidas são complexos ecossistemas, que englobam desde áreas marinhas e costeiras até as continentais e as artificiais, como lagos, manguezais, pântanos e também áreas irrigadas para agricultura e reservatórios de hidrelétricas, entre outras.
Atualmente, existem 1.556 Sítios Ramsar reconhecidos mundialmente por suas características, biodiversidade e importância estratégica para as populações locais, totalizando 129,6 milhões hectares. Mas, nas últimas décadas, aumentou a pressão pela instalação de projetos de desenvolvimento, com sérios impactos ao meio ambiente, entre eles, a instalação de hidrelétricas, a construção de hidrovias, práticas inadequadas do solo e vários outros.
Texto de Luciene de Assis, do MMA, publicado pelo EcoDebate, 25/09/2013

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DIVISÃO POLÍTICO-ECONÔMICA DO MUNDO ATUAL

Queridos alunos, a divisão do mundo atual segundo o critério político-econômico leva em conta as desigualdades internacionais, considerando a riqueza e o processo histórico de mundialização do capitalismo. Após a desintegração da URSS e o fim do comunismo no Leste Europeu, a antiga divisão dos países em três mundos perdeu o significado, uma vez que não temos mais um Segundo Mundo. O mundo divide-se, hoje, em países do Norte (ricos) e países do Sul (pobres). Apenas Cuba e Coréia do Norte são socialistas: China e Vietnã optaram pelo “Socialismo de Mercado”.

Atividades complementares 

1.Desenhe e escreva no mapa o nome das linhas imaginárias paralelas e o nome dos cinco oceanos.

2. Pinte o mapa com as cores indicadas na legenda.








Atividades 6ºano de Geografia



Para definir a direção dos pontos cardeais e colaterais,costumamos usar certos referenciais. Por exemplo: Manaus,capital do estado do Amazonas, fica no norte de Brasília. Nesse caso, a principal referencia Brasília,capital do país. Realmente,Manaus está localizada ao norte de Brasília. Mas se usarmos como referencia a cidade de Boa Vista,capital do estado de Roraima encontra-se ao sul.

Foto do site Embrapa

PAÍSES QUE POSSUEM ARMAS NUCLEARES.

O Tratado Sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares surgiu em 1970, em plena Guerra Fria, mas só foi ratificado em 2002. Assinaram o acordo 188 países, entre os que já possuíam armas nucleares antes de 1967 (Estados Unidos, Reino Unido, Rússia, China e França) e os que ainda não possuem essa tecnologia. Os cinco signatários que são potências nucleares fazem parte do Conselho de Segurança da ONU e, segundo o acordo, se comprometem a não utilizar e nem transferir armas nucleares para outros países ou ajudá-los a adquiri-las. Paulo Edgar de Almeida Resende, Coordenador do Núcleo de Análise de Conjuntura Internacional da PUC-SP, explica que os países que não detêm armas nucleares também possuem o mesmo compromisso. "Quando uma nação faz parte do tratado, tem que excluir qualquer tipo de desenvolvimento de energia nuclear para fins militares. Para que fique claro que não há nenhum direcionamento bélico, o país tem que se abrir para uma fiscalização", diz. O responsável pela inspeção é a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que deve ter acesso a todas as informações sobre os programas nucleares dos signatários do tratado.
                                                     
O que preocupa a comunidade internacional no momento é que quatro países que também são claramente detentores de armas nucleares não fazem parte do acordo: Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte. O país asiático se retirou do tratado em 2003 depois de desentendimentos com os Estados Unidos. Desde 1994, a Coreia do Norte havia desativado todo seu programa nuclear, inclusive para a produção de energia elétrica, em troca do envio de petróleo por outros países. Porém, no fim de 2002, os Estados Unidos acusaram o país de sustentar um programa nuclear secreto, cortando a ajuda energética. Com isso, a Coreia do Norte saiu do tratado e reativou suas usinas. Desde então, a comunidade internacional especula se o movimento havia sido apenas uma barganha do governo para voltar a receber ajuda internacional ou se o país estava mesmo engajado em produzir armas nucleares.

Nesta semana, a manchete dos jornais do mundo inteiro foram os exercícios militares da Coréia do Norte, que disparou mísseis balísticos em direção do mar do Japão e fez um teste subterrâneo com uma arma nuclear da mesma magnitude da bomba de Hiroshima (veja a localização dos disparos logo abaixo, no Google Earth). Seria isso um indício de que a Coreia poderia tentar atacar o Japão? Paulo Resende acredita que não, "na verdade, o perigo não é o de que a Coreia do Norte use as armas, mas que ele entre no mercado negro e venda a tecnologia para países do Oriente Médio ou da África". O professor explica que, apesar das tensões na região, o poderio militar japonês é muito superior ao norte-coreano e o país não se arriscaria em uma guerra. "Uma das hipóteses é que a Coreia do Norte queria se mostrar como uma potência nuclear para obrigar os Estados Unidos a colocar um fim à Guerra da Coreia, que formalmente nunca terminou. Também pode ser uma forma de ter um trunfo em relação à Coreia do Sul, que hoje está se tornando uma potência econômica", afirma o professor.
Fonte :revistaescola.abril.com.br

IDH-M dos municípios do Amazonas (2010)


Pesquisa da ONU indica que urbanização rápida levará 3 bilhões a viverem em favelas até 2050


Pesquisa da ONU revela que tendência ameaça desenvolvimento sustentável; levantamento calcula que mais de 6 bilhões de pessoas vão morar em cidades.

O mundo terá 3 bilhões de pessoas vivendo em favelas em 2050 caso não haja ideias para enfrentar a rápida urbanização. Hoje, 1 bilhão de pessoas vivem em locais sem infraestrutura e serviços básicos como saneamento, energia elétrica e saúde. Os dados são do relatório “Pesquisa Mundial Econômica e Social 2013”, divulgado nesta terça-feira (2) pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU (DESA).
Segundo o documento, a visão de promover o bem-estar econômico e social para proteger o meio ambiente não foi alcançada por causa do aumento das desigualdades, lacunas e deficiências nas parcerias de desenvolvimento, rápido crescimento populacional, mudanças climáticas e degradação ambiental.
O DESA examina os três principais desafios para o desenvolvimento sustentável – cidades sustentáveis, alimentação e transformação de energia. Temas debatidos também na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), realizada no Rio de Janeiro em junho de 2012.
“A Rio+20 reafirmou o compromisso com o desenvolvimento sustentável e adotou um quadro abrangente para a ação e um acompanhamento compreensivo”, escreveu o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no prefácio do estudo. Para ele, o documento é “um recurso valioso” para traduzir o resultado da Rio+20 em ações concretas.
Curitiba: referência no desenvolvimento sustentável
De acordo com a pesquisa, o desenvolvimento sustentável das zonas urbanas exige a integração, coordenação e investimentos para resolver, dentre outras, as questões de uso da terra, combate à fome e desnutrição, criação de emprego, infraestrutura de transporte e conservação da biodiversidade.
O relatório classifica iniciativas em Curitiba como referência para o desenvolvimento sustentável. Em destaque, o Plano Diretor da cidade, que garantiu um serviço de transporte urbano de alta qualidade na superfície – mais barato, mais rápido, reduzindo engarrafamentos, o o uso do combustível e as emissões de carbono.
Outras iniciativas da capital paranaense também foram destacadas, como os  60 metros quadrados de área verde por habitante, uma das taxas mais altas do mundo. Sua política municipal rigorosamente aplicada garante que os rios e córregos sejam protegidos e a água da chuva seja coletada e reciclada. Além disso, programas relevantes de resíduos sólidos também têm sido implementados.
Mudança na produção e consumo de alimentos
O estudo alerta que a produção e o consumo de alimentos terá que mudar para manter a taxa estimada em 32% sobre o desperdício de comida em todo o mundo. É preciso obter um crescimento de 70% para alimentar o adicional de 2,3 bilhões de pessoas estimadas para a população mundial em 2050.
“O principal desafio, no entanto, é aumentar a produção de alimentos enquanto se minimiza o impacto ambiental e, naturalmente, ampliar a eficiência no uso dos recursos”, registra o documento.
Informe da ONU Brasil, publicada pelo EcoDebate, 05/07/2013



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Museu do Seringal Vila Paraíso


O museu do seringal foi construído especialmente para o filme 'A Selva', produção luso-brasileira de 2001, estrelada por Maitê Proença. O Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado no Igarapé São João,  acesso por barco na Marina do David, em Ponta Negra  a 25 minutos de Manaus. É cobrado uma taxa de 5 reais por pessoa.
Durante a visita a guia contou a importância dos nordestinos  no período da borracha que foram cruciais num tempo da história da Amazônia. Meus filhos gostaram de conhecer o tapiri onde era realizado o processo de defumação da borracha, e aprender um pouco sobre a  vida e os costumes em um seringal.

A sofrida história dos seringueiros é pouco conhecida. Leia aqui e conheça alguns fatos sobre a vida deste povo da floresta:


Coronéis de Barranco
Com o início da demanda do mundo industrializado pela borracha, os empresários "Seringalistas", ou "Coronéis de Barranco" estabeleceram na Amazônia um sistema de semi-escravidão capitalista: Eles obrigaram grande parte da população indígena de forma violenta a trabalhar para eles, transformando-os em "caboclos seringueiros". Os trabalhadores nordestinos, que vieram na Amazônia em busca de emprego, caíram logo na dependência econômica dos Seringalistas e se tornaram os "seringueiros nordestinos".
Concorrência internacional
Os ingleses logo descobriram o potencial econômico da borracha, e no ano 1876, um Inglês chamado Henry Wickham levou sementes de seringa da Amazônia para Inglaterra. Foram formados os seringais de cultivo na Malásia, e a produção estrangeira superou logo a produção Brasileira.
Soldados da borracha
Houve um segundo surto da borracha no Brasil durante a segunda guerra mundial, quando aumentou a demanda pela borracha e os brasileiros sujeitos ao serviço militar tinham que escolher entre lutar na guerra ou trabalhar como seringueiro na Amazônia. Estes "Soldados da Borracha" nunca conseguiram voltar para a terra deles, porque nunca foram pagos pelos Seringalistas.
Com o falecimento dos Seringalistas, devido á concorrência internacional, os Seringueiros ficaram entregues á própria sorte. Até hoje eles sobrevivem cultivando, caçando e vendendo borracha por um preço muito baixo.



Guardiões da floresta
A partir de 1970 chegaram os fazendeiros na Amazônia, expulsando os Seringueiros, derrubando a floresta e assim iniciando os conflitos de terra. Sob esta ameaça, os seringueiros começaram a se unir em cooperativas e sindicatos, e surgiram as grandes lideranças dos seringueiros como Chico Mendes, assassinado em 1988 pelos fazendeiros Darly e Darcy Alves da Silva.
Nestes conflitos os seringueiros se mostraram como os guardiões da floresta, e hoje sua convivência com a floresta serve como exemplo, mostrando que o homem pode viver da natureza sem destruí- la. 
Êxodo rural
Devido às dificuldades econômicas, a falta de condições básicas de saúde e educação, mais e mais seringueiros abandonam a floresta num grande êxodo rural e vão pelas periferias das cidades, onde a miséria continua crescendo.
Para incentivar a permanência dos seringueiros na floresta, precisa-se encontrar formas de beneficiamento do látex mais rentáveis, sendo uma delas o Couro Vegetal.

Fonte: http://www.amazonlink.org/seringueira/couro_vegetal_seringueiros.html

Passeio diferenciado quem não conhece deve conhecer.












quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Aula de Campo no Ensino da Geografia


A  Aula de Campo apresenta-se como uma possibilidade para alcançar os objetivos propostos pelas Diretrizes Curriculares de Geografia. Sendo assim nos dias 04 e 05 de Junho  de 2013 os alunos do 2º e 3º  ano do Ensino Médio da ESCOLA ESTADUAL BRIGADEIRO JOÃO CAMARÃO TELLES RIBEIRO conheceram a Reserva Florestal do INPA  ZF-2, que fica localizada a 60 km da cidade de Manaus, tendo acesso pela BR-174 com entrada pelo km 50 da BR-174 e percorrendo 34 km de terra até a estação INPA/LBA. Os alunos foram acompanhados pelas professoras das disciplinas de Geografia e Matemática cujo principal objetivo era Introduzir e desenvolver práticas de campo, analisando áreas de manejo florestal, para o desenvolvimento de ações pedagógicas por permitir a exploração da multiplicidade das formas de aprender. Com isso, sensibilizar os alunos de que a vida depende do ambiente e o ambiente depende de cada cidadão deste planeta.
  A troca de experiências e o contato com diferentes pesquisadores proporcionaram com certeza, mudanças positivas e significativas no processo ensino aprendizagem.